MURAL COM TRABALHOS, DICAS, FOTOS E RESUMOS
Este blog tem por finalidade o apoio aos conteúdos e projetos desenvolvidos em sala de aula e laboratório.Os mesmos foram desenvolvidos e alguns retirados de vários meios (mídia, livros, revistas técnicas de educação e adequados a nossa realidade).
Em um tempo onde o desenvolvimento da tecnologia nos coloca cada vez mais integrados, onde o toque na tela substitui o mouse de tempos atrás, venho demonstrar o mesmo como uma ferramenta.
Vamos a leitura.
O uso do mouse pode ser uma atividade eficaz para ajudar a desenvolver a lateralidade em crianças. Selecionei alguns exemplos abaixo para um melhor entendimento e auxiliar os pais caso queiram trabalhar esses exercícios em casa.
Mão dominante: Peça às crianças para usar o mouse com sua mão dominante. Isso ajudará a fortalecer e desenvolver a coordenação motora fina da mão preferencial, consolidando a lateralidade.
Jogos de rastreamento: Existem jogos educativos online que envolvem rastreamento do mouse, como desenhar linhas, seguir um caminho ou conectar pontos. Esses jogos podem ajudar a criança a aprimorar a coordenação motora e a consciência espacial.
Arrastar e soltar: Atividades que envolvem arrastar e soltar objetos usando o mouse podem ser úteis para desenvolver o controle motor fino e a coordenação das mãos e dos olhos. Isso pode incluir jogos de encaixe, quebra-cabeças digitais ou até mesmo atividades de arrastar e soltar arquivos em um ambiente de trabalho virtual.
Desenho digital: Utilizar programas de desenho digital ou aplicativos que permitam às crianças criar e pintar usando o mouse pode ser uma ótima maneira de estimular a lateralidade e a criatividade. Isso também ajuda a melhorar a coordenação motora fina e a precisão dos movimentos.
Prática regular: Incentive a prática regular do uso do mouse. Quanto mais as crianças usarem o mouse, mais familiaridade e habilidade adquirirão, o que fortalecerá sua lateralidade e coordenação motora.
Em breve estarei relacionando alguns programas / aplicativos para auxiliar com base no texto.
A lateralidade e a visão espacial são habilidades importantes para o desenvolvimento cognitivo e motor da criança. A lateralidade refere-se à preferência por um dos lados do corpo para realizar atividades motoras, como escrever, chutar uma bola ou segurar um objeto. A visão espacial refere-se à habilidade de perceber e interpretar informações visuais no espaço, como a localização de objetos e o movimento.
Essas habilidades são importantes porque estão envolvidas em várias atividades do cotidiano, desde a coordenação motora fina até a resolução de problemas espaciais. A lateralidade adequada permite que a criança execute tarefas de forma mais eficiente e coordenada, além de facilitar a comunicação com outras pessoas. Por exemplo, quando uma criança usa a mão esquerda para escrever, ela pode ter dificuldade em escrever em um caderno comum, que é projetado para ser usado com a mão direita.
Já a visão espacial é importante para a orientação espacial e a percepção do ambiente. Por exemplo, quando uma criança está jogando futebol, ela precisa ter a habilidade de visualizar o campo e antecipar o movimento dos jogadores para tomar decisões rápidas e precisas.
Além disso, a falta de habilidades de lateralidade e visão espacial pode levar a dificuldades de aprendizagem, problemas comportamentais e problemas emocionais. É por isso que é importante incentivar e desenvolver essas habilidades desde cedo, por meio de atividades motoras, jogos e brincadeiras que envolvam a percepção espacial e a coordenação motora.
Quando se constrói um carrinho movido a elástico iremos estudar de forma consentual e aplicar os seguintes princípios:
Energia potencial elástica: O elástico armazena energia potencial quando é esticado e pode liberar essa energia para impulsionar o carrinho. Os alunos podem explorar como a energia é armazenada no elástico e como ela é transferida para o movimento do carrinho.
Propulsão: O objetivo principal do carrinho é ser propulsionado pelo elástico. Os alunos podem aprender sobre os diferentes mecanismos e sistemas de propulsão utilizados em carrinhos movidos a elástico, como o uso de rodas, polias ou catracas.
Resistência ao movimento: Durante o movimento do carrinho, diferentes tipos de resistência podem atuar, como a resistência do ar e o atrito com o solo. Os alunos podem experimentar diferentes designs e materiais para reduzir a resistência e maximizar a eficiência do carrinho.
Forças e equilíbrio: Os alunos podem estudar as forças envolvidas no movimento do carrinho, como a força de tração do elástico, o peso do carrinho e as forças de atrito. Eles também podem explorar como essas forças afetam o equilíbrio do carrinho e a direção do movimento.
Engenharia estrutural: Ao utilizar palitos de sorvete na construção do carrinho, os alunos podem aprender sobre a resistência e estabilidade estrutural. Eles devem considerar a distribuição de peso, a rigidez da estrutura e a integridade das conexões para garantir que o carrinho seja robusto o suficiente para suportar o impulso do elástico e o movimento.
Design e criatividade: Os alunos podem explorar sua criatividade ao projetar e personalizar o carrinho. Eles podem experimentar diferentes configurações de rodas, formas de corpo e sistemas de propulsão para alcançar o melhor desempenho e aparência desejada.
Esses princípios foram estudados durante o projeto do carrinho e aplicados na prática à medida que os alunos constroem, testam e aprimoram seus protótipos. Através dessa abordagem prática, os alunos podem aprender conceitos científicos e de engenharia de maneira divertida e envolvente.
CATAPULTA COM PREGADORES |
Ao criar uma catapulta, há uma série de princípios físicos que devem ser considerados. Aqui estão alguns dos principais princípios estudados no processo de criação de uma catapulta:
Alavancas: As catapultas são baseadas no princípio das alavancas. A alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto de apoio, chamado de fulcro. Ao aplicar uma força em um dos lados da alavanca, é possível obter uma amplificação da força no outro lado. Na catapulta, a alavanca é utilizada para armazenar e liberar energia para lançar um projétil.
Energia potencial elástica: A energia potencial elástica é armazenada em um dispositivo de tração, como uma corda ou mola, quando a catapulta é tensionada. Quando a corda ou mola é liberada, essa energia é convertida em energia cinética, impulsionando o projétil para frente.
Lançamento de projéteis: O movimento do projétil é governado pelas leis do movimento balístico. É importante considerar a trajetória do projétil, a velocidade de lançamento, o ângulo de lançamento e a massa do projétil para obter o alcance e a precisão desejados.
CATAPULTA COM PALITOS |
Resistência do ar: A resistência do ar afeta o movimento do projétil e deve ser levada em conta no projeto da catapulta. A forma e o design da catapulta podem ser otimizados para reduzir a resistência do ar e maximizar a eficiência do lançamento.
Foram passados esses conteúdos para nossos alunos de forma simplificada de forma que o mesmo entenda o funcionamento.
Estabilidade e estrutura: A catapulta deve ser projetada de forma a garantir estabilidade durante o lançamento. A estrutura deve ser forte o suficiente para suportar as forças envolvidas no lançamento e resistir à deformação.
Segurança: Ao criar uma catapulta, é essencial levar em consideração a segurança dos operadores e do público ao redor. Medidas de segurança devem ser implementadas para evitar acidentes e garantir o uso adequado da catapulta.
Esses são apenas alguns dos princípios estudados ao criar uma catapulta. O projeto de uma catapulta também envolveu outros fatores, como a escolha dos materiais, a eficiência energética e a aplicação específica da catapulta, seja para fins militares, recreativos ou educacionais.
Foram passados esses conteúdos para nossos alunos de forma simplificada para que o mesmo entenda o funcionamento.
Quando se trata de criar um carrinho movido a bexiga, existem vários princípios que podem ser estudados e aplicados.
Pressão de ar: O princípio fundamental por trás de um carrinho movido a bexiga é o uso da pressão do ar. A bexiga é inflada com ar comprimido e, em seguida, a liberação controlada desse ar gera força para impulsionar o carrinho. O estudo da pressão do ar, como medir, controlar e aplicar adequadamente, é essencial nesse caso.
Transferência de energia: Para que o carrinho se mova, a energia armazenada na bexiga precisa ser transferida para as rodas ou outro mecanismo de propulsão. O estudo da transferência eficiente de energia é importante para maximizar o desempenho do carrinho e garantir que o movimento seja otimizado.
Mecânica dos fluidos: Uma compreensão básica da mecânica dos fluidos pode ser útil para projetar um carrinho movido a bexiga. Isso envolve estudar como os fluidos (neste caso, o ar) se comportam sob diferentes condições, como fluxo, pressão e resistência. Isso pode ajudar a determinar o tamanho ideal da bexiga, as dimensões das válvulas de liberação de ar e a eficiência geral do sistema.
Resistência ao atrito: A resistência ao atrito é um fator importante a ser considerado ao projetar um carrinho movido a bexiga. Para maximizar a distância percorrida pelo carrinho, é necessário minimizar a resistência ao atrito entre as rodas e a superfície em que o carrinho se move. Isso pode envolver o estudo de materiais de roda adequados, a lubrificação das partes móveis e a otimização da geometria das rodas.
Ergonomia e segurança: Além dos princípios técnicos mencionados acima, também é essencial considerar a ergonomia e a segurança durante o processo de criação de um carrinho movido a bexiga. Isso inclui a ergonomia do projeto para garantir o conforto e a facilidade de uso, bem como a implementação de medidas de segurança para proteger os usuários, como proteções para as rodas e dispositivos de controle adequados.
Foram passados esses conteúdos para nossos alunos de forma simplificada para que o mesmo entenda o funcionamento.
Imagem apenas de referência aos alunos. |
Quando chega uma nova notificação das redes sociais no celular, é comum que os estudantes parem tudo o que estão fazendo para conferir o que é, afinal, pode ser algo relevante. O problema começa quando essas notificações se multiplicam, interrompendo um momento de concentração, uma tarefa ou mesmo um raciocínio importante. Por isso, é fundamental saber a hora de dar uma pausa nas redes sociais.
Bárbara Souza, psicóloga do Serviço de Atendimento Psicológico do Curso Anglo, explica que o primeiro ganho de reservar um tempo para ficar longe das telas como um todo é aumentar as chances de interação física com as pessoas mais próximas, geralmente familiares. Além disso, é importante dar um tempo tanto do excesso de luz e estimulação visual, quanto do excesso de informações que chegam no celular.
“Não podemos esquecer também que as redes sociais refletem as imagens construídas pelas pessoas em seus perfis e, em geral, o que é apresentado são apenas os aspectos positivos do dia a dia. Quem fica acompanhando as redes sociais por tempo prolongado pode confundir a ‘vida real’ com a ‘virtual’ e sentir-se mal consigo e a própria vida por não serem ‘como’ aquelas que vê nas telas.”
Em relação aos estudos, as redes sociais podem impactar diretamente o desempenho e a concentração. Por isso, desativar notificações durante o processo de aprendizagem é outra estratégia valiosa. As frequentes interrupções tiram a atenção daquilo que estava sendo feito e para retornar ao mesmo nível de atenção e concentração gasta-se um tempo precioso.
Com a pandemia e as consequentes aulas no ambiente online, outra dica é tomar algumas precauções em relação aos alertas do computador, desativando-os sempre que possível. “A diminuição da quantidade de informações, dos efeitos pop-up’s e das propagandas abrindo na tela favorece o foco, pois a cada novo estímulo disparado, a atenção pode ser deslocada para ele”, explica Bárbara.
Mas vale ressaltar que as redes sociais não são apenas vilãs e é possível usá-las a favor dos estudos. “As redes sociais, especialmente durante a pandemia devido ao isolamento físico entre as pessoas, são um bom recurso para manter os contatos pessoais e possibilitar a formação de grupos para estudar conjuntamente”, diz Bárbara. Os perfis que são seguidos também podem ser estratégicos, pois permitem manter-se atualizado em relação a temas contemporâneos, acompanhar o que acontece no mundo ou fazer uma pesquisa rápida sobre um tema.
Fonte: anglo360
A convivência familiar é a primeira referência social estabelecida para as crianças. Desde os primeiros dias de vida, os bebês já estão aprendendo com os pais conforme identificam sons e toques, por exemplo. Com o tempo, a educação dos filhos vai além da questão cognitiva e inclui perguntas reflexivas, voltadas à ética, ou descontraídas, como as que envolvem um filme que assistiram juntos ou outro entretenimento.
Logo, é essencial que os pais estejam atentos em relação ao seu papel determinante na formação dos filhos, seja na infância, na adolescência ou, até, na fase adulta.
A influência dos pais na infância
“A criança é sensorial, com isso, o contato com a família é relevante para a construção das primeiras referências de troca, do que é o ‘eu’, ‘o outro’, ‘nós’”, explica Cristina Tempesta, assessora pedagógica do Curso Anglo. “Nos primeiros meses e anos de vida, quando a interação vai sendo percebida e correspondida, as ações dos pais passam a ganhar identidade e são reconhecidas pelas crianças que tomam os adultos com quem convivem como referência. É na família que ocorrem os primeiros aprendizados, hábitos e costumes”.
Portanto, cada ação dos adultos pode gerar um efeito duradouro, um aprendizado que os mais novos levam para a vida. Ao segurar o filho com carinho, por exemplo, os pais exibem uma referência do que é acolhimento e cuidado com o outro. Essa base definirá o modo como a criança entende e se relaciona com o mundo.
“Do mesmo modo que falamos de acolhimento, cuidado e afeto, o inverso é verdadeiro, pois agressividade, grosseria, falta de atenção e cuidado também podem virar referências. Muitas vezes essas questões são reveladas nos primeiros contatos das crianças com outras pessoas do seu convívio, como: os colegas no playground do condomínio, do clube, do bairro e os colegas da escola”, ressalta Tempesta.
Cuidado com os exemplos
Vale lembrar que a criança não filtra os exemplos que recebe da família. Ao vivenciá-los, ela registra e adota aquele comportamento como padrão para os seus relacionamentos. Por isso, os pais devem ter uma atenção especial em relação ao que acontece dentro de casa e evitar brigas nas frentes dos filhos.
O impacto dos pais na adolescência
“A família é sempre uma referência importante, mas na adolescência os campos de referência se abrem e os amigos passam a exercer forte influência nas escolhas dos jovens. Por isso, é comum os amigos próximos adotarem o mesmo tipo e cor de roupa ao se vestirem; o gosto pelas músicas ou estilos musicais também os agrupa. Nascem as “tribos”, facilmente percebidas nos ambientes escolares”, aponta a profissional.
Nessa fase, é nítido que cada pessoa busca encontrar outras semelhantes. Algumas, inclusive, podem se transformar para serem aceitas ou ficarem mais parecidas com determinado grupo. Tomar os pais, colegas ou amigos como referência e influência é um processo natural, que faz parte da construção da independência.
Atenção a extremos
O cuidado e atenção dos pais deve estar voltado aos exageros, seja pelo jovem abrir mão de si para agradar um grupo, ou por brigar intensamente com a família. Nesses casos, é essencial intervir. “Os exageros devem ser observados, tratados e minimizados pelos adultos, como ação de proteção sempre. Orientação, cuidado e proteção não são negociados entre pais e filhos, mas sim exercidos pelos primeiros em prol dos segundos”, finaliza Cristina Tempesta.
Fonte: anglo360
Os murais de sala de aula são ferramentas muito versáteis, utilizadas com frequência para informar estudantes sobre eventos, combinados, organização das aulas. Além disso, também é um espaço de compartilhamento das produções, onde podemos valorizar as criações da turma, dividir mensagens de apoio e expor projetos. Porém, sabemos que o acesso e visualização é sempre restrito a quem circula pela escola, às vezes apenas à própria turma. Por que não criar murais digitais que podem ser acessados, construídos e compartilhados pelos(as) estudantes à qualquer momento?
O Padlet é uma ferramenta digital para construção de murais virtuais colaborativos, acessíveis através do navegador de internet de computador ou aplicativo de celular. O acesso é gratuito, embora com algumas limitações em quantidade de murais disponíveis. Além disso, está disponível em língua portuguesa.
A criação de um mural é bastante simples. Primeiro, você precisará escolher um modelo de mural, que são organizados em cartões de conteúdo. Os modelos podem ser estruturados como grades, prateleiras, linhas do tempo, ou até mesmo como salas de conversa.
Após escolher um modelo, você poderá convidar sua turma para colaborar na construção, postando cartões que podem conter imagens, vídeos, texto, links, gravações de áudio e outros formatos de arquivo. Eles também poderão deixar reações (estrelas, likes, notas) e comentários em diferentes cartões.
Para adicionar cartões de conteúdo ao mural, clique no botão (+) na parte inferior direita da tela. Automaticamente, um cartão novo irá ser criado no mural, você só precisa inserir o material selecionado, seja um arquivo do seu computador, um link de um vídeo ou site ou muitas outras possibilidades (quase tudo, na verdade).
Em seguida, compartilhe com os estudantes o acesso ao mural. O jeito mais fácil de fazer isso é simplesmente clicar em “compartilhar”, no canto superior direito da tela, que permite enviar o acesso ao mural através do e-mail, redes sociais ou Google Sala de Aula.
A leitura pode aproximar familiares, além de ajudar jovens a desenvolverem habilidades essenciais para o mercado de trabalho
O ato de ler, quando feito com frequência, é capaz de aproximar familiares e trazer mais autonomia às crianças e aos adolescentes. Por conta de rotinas cada vez mais agitadas, muitas pessoas deixam a atividade de lado, e o tempo é ocupado por outros programas, muitas vezes, digitais.
Hoje, no entanto, o acesso a livros é mais fácil do que nunca. Diversos exemplares estão disponíveis gratuitamente na internet, assim como em bibliotecas. Para incentivar os jovens e suas famílias a retomarem – ou iniciarem – esse hábito, é fundamental perceber os benefícios da leitura.
O benefício da leitura para crianças e adolescentes
O maior benefício da leitura é a autonomia, segundo o professor Fernando Marcílio, autor do Sistema Anglo. Ele ainda aponta que a curiosidade, principal qualidade procurada por universidades de alto nível e pelo mercado de trabalho, é promovida pela atividade.
“A pessoa que lê (criança, adolescente, jovem, adulto, idoso) adquire duas capacidades fundamentais: a de formular perguntas e a de procurar as respostas para elas, o que, fatalmente, conduz a novas perguntas. É um círculo virtuoso”, explica o profissional.
Outro benefício é o contato direto com as palavras, que desenvolve as habilidades de articulação e compreensão. “Através da leitura, o leitor aprende a usar melhor a linguagem, a se expressar de forma mais eficiente, a se comunicar de maneira mais precisa. São habilidades importantes em qualquer ramo da atividade humana”, completa.
O efeito da leitura nas famílias
“A leitura pode ser vista como um momento de comunhão, de encontro, de afeto entre pais e filhos. Quando a criança aprende a associar o momento de leitura com um tempo de compartilhamento, acaba por adquirir um gosto cada vez maior pela atividade”, explica Marcílio.
Dessa forma, ler pode ser um momento especial durante o dia, ou a semana, para o núcleo familiar. É um período reservado para desacelerar e prestar atenção em uma história específica. Isso os deixa mais unidos, seja ao realizar a atividade reunidos, ou ao compartilhar suas opiniões acerca do enredo. Mesmo que cada um tenha lido individualmente, o debate proporciona mais conhecimento, proximidade e, muitas vezes, risadas.
Uma leitura feita em formato de parceria
Para que a leitura tenha o melhor efeito possível no conjunto, a abordagem ideal é realizá-la sem uma relação específica de hierarquia. Em outras palavras, mesmo que a criança ainda seja pequena, os mais velhos não devem se posicionar como os donos da razão, e sempre abrir um espaço para a troca de ideias. “Os pais podem e devem ler não apenas para os seus filhos, mas com eles. Isso quer dizer estabelecer uma parceria nas descobertas de novos saberes. Pais não precisam assumir a postura de quem sabe tudo; ao contrário, podem manifestar as mesmas surpresas dos filhos diante de conhecimentos que adquirem juntos. Leitura compartilhada favorece o diálogo, a troca de ideias, a compreensão mútua, o estímulo ao raciocínio e à reflexão”, finaliza.
fonte: anglo360